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Uma herança oculta

  • historiasemcurso
  • 8 de nov. de 2019
  • 1 min de leitura

Há cinco anos eu tive uma perda singular. Mas agora a encontro nas gavetas. O câncer levou minha mãe quando eu tinha quinze anos. A escrita me ajudou a superar a falta de afeto que eu sentia, cada palavra soava como um abraço em minha alma e cada quadro descoberto de minha mãe era como seu reflexo em mim.


A herança artística não estava apenas no sangue, hoje em seus pertencentes guardados encontro a mim mesma, me identifico, a sinto. Demorei muito tempo para descobri-los e com eles eu aprendi a amar a arte, a escrita e a dizer o “eu te amo” no qual recebi em sua partida.


Vitória Kimie

 
 
 

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